Os cientistas consideram que há potencial para um aumento de proteção contra a variante Delta equivalente a 100 vezes após a terceira dose
Farmacêutica norte-americana pretende submeter um novo pedido de autorização de emergência para a administração da terceira dose ao regulador, depois de já ter visto um pedido anterior ser recusado por falta de evidências científicas.
Depois de ter requerido ao regulador norte-americano autorização especial para a administração de uma terceira dose da sua vacina contra a Covid-19 — pedido que foi recusado —, a Pfizer voltou a destacar a importância que o reforço pode ter na criação de imunidade contra o coronavírus. Sobretudo, contra a variante Delta, defendendo que aumenta “fortemente” os níveis de proteção.
De acordo com a CNN, que cita um relatório da farmacêutica norte-americana, os cientistas da Pfizer entendem que os níveis de anticorpos contra a variante Delta em pessoas entre 18 e 55 anos que recebem uma terceira dose da vacina são cinco vezes superiores aos apresentados após as duas doses. No que respeita aos cidadãos com idades entre 65 e 85 anos, os níveis de anticorpos podem aumentar até, pelo menos, 11 vezes.
Os cientistas consideram que há potencial para um aumento de proteção contra a variante Delta equivalente a 100 vezes após a terceira dose em comparação com a segunda. Os números divulgados indicam também um aumento da proteção contra a variante original e Beta — apesar de ainda não terem sido revistos pelos pares e a farmacêutica prometer para breve informações mais “definitivas“.
Em cima da mesa está um novo pedido de autorização de emergência para a terceira dose, que pode acontecer já no início de agosto — o pedido anterior havia sido recusado pelos especialistas que entenderam não existir evidências científicas suficientes que comprovassem benefícios inerentes à terceira dose da vacina da Pfizer. Agora, com os novos dados, a farmacêutica espera um desfecho diferente.
Atualmente, a Pfizer também está desenvolvendo uma vacina especificamente contra a a variante Delta, com os estudos clínicos podendo ser iniciados já em agosto, mediante autorização da entidade reguladora.
Fonte: (ZAP)
Da redação do hojerondonia
