Polícia Civil prende mais dois irmãos de família que pode ter matado 100 pessoas em Rondônia

Foragidos foram localizados em Primavera do Leste (MT). Suspeitos já haviam escapado de cerco policial em julho deste ano

Dois irmãos, suspeitos de integrarem uma organização criminosa que pode ter cometido mais de 100 homicídios em Rondônia, foram presos nesta terça-feira (26) em uma operação conjunta da Polícia Civil de Rondônia e Mato Grosso.

Os foragidos foram localizados na cidade de Primavera do Leste (MT), após meses de investigações. Eles serão encaminhados ao sistema prisional de Rondônia, onde permanecerão à disposição da Justiça

Os suspeitos foram alvos da Operação Xeque-Mate, deflagrada pela Polícia Civil, em abril. Na época, foram presas 31 pessoas suspeitas de fazerem parte de uma organização criminosa conhecida como “Mato Grosso”, que pode ter matado 100 pessoas em um período de dez anos. Todos os integrantes desse grupo são da mesma família.

Segundo a polícia, além dos homicídios, a organização criminosa aterrorizava moradores de Monte Negro (RO) cometendo crimes como roubos e latrocínios.

Fuga em 2021

Em julho deste ano, a Polícia Civil de Mato Grosso montou uma operação para capturar os irmãos que estavam escondidos em uma região de fazenda no município de Paranatinga, mas eles conseguiram escapar do cerco policial.

Na área, os agentes encontraram apetrechos de sobrevivência na mata, como facões, colchonetes e soro antiofídico.

Atuação da família

Segundo a investigação feita durante a Operação Xeque-Mate, há dez anos a família passou a fazer cobranças em Monte Negro (RO), mediante ameaças e extorsões, contratados por empresários locais.

Por causa disso, a família começou a ficar conhecida no meio criminoso e moradores da região passaram a ter medo. Isso porque os parentes matavam qualquer pessoa que desafiasse ou desrespeitasse a família.

Enquanto os crimes não eram descobertos, segundo a Polícia Civil, a família começou a se sentir “poderosa” e assim foi se estruturando como organização criminosa.

Fonte: Por g1 RO

Da Redação do Hoje Rondônia





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