Os resultados parciais apresentados pelos Bancos do Brasil e Banco da Amazônia sobre negócios fechados e propostas de financiamentos solicitados, principalmente pelos pequenos e médios produtores rurais na 1ª Rondônia Rural Show, comprovam o sucesso do evento. O Banco do Brasil firmou 2020 contratos, no valor de R$ 77,5 milhões, enquanto que o Banco da Amazônia contabiliza 1.650 propostas no valor de R$ 52,57 milhões, totalizando R$ 130,07 milhões.
Os números ainda não estão consolidados. Segundo o superintendente do Banco da Amazônia, Valdeci Posé, muitas empresas ainda não enviaram todas as propostas para agência central do Banco. Ele enfatizou que na Rondônia Rural Show, o foco foi nos pequenos negócios, como tratores, equipamentos e financiamentos para infraestrutura nas propriedades.
O gerente de Mercados do Banco do Brasil, Rodrigo Nogueira, disse que mesmo após a feira, o banco continua recebendo propostas. “O resultado é altamente significativo e mostra as potencialidades do Estado nesta modalidade de agronegócios”. Rodrigo Nogueira elogiou a iniciativa do governo do Estado, lembrando que Rondônia tem tudo para participar no calendário nacional do agronegócio.
Futuro
O secretário de Agricultura e Pecuária, Anselmo de Jesus, que por determinação do governador Confúcio Moura organizou e cuidou dos detalhes para o sucesso da feira, já está pensando no evento do próximo ano, que deverá superar o primeiro em público e negócios. O secretário entende que o sucesso deste primeiro evento deve-se em boa parte as parcerias formadas entre o governo do Estado e diversas instituições e órgãos federais.
Na opinião de expositores e gerentes de bancos, a primeira feira de agronegócios de Rondônia não deixou nada a desejar em relação a eventos mais tradicionais que se conhece em nível nacional. Teve palestras, portões abertos, praça de alimentação e horário determinado para iniciar e encerrar as atividades. Também não foi registrado qualquer tipo de incidente. 53 agroindústrias montaram stands, movimentando o comércio de iguarias, como iugurtes, embutidos, doces, compotas, sucos, queijos, mossarelas e rapaduras, dentre outros, fazendo circular mais de R$ 25 mil só nestes empreendimentos familiares.
REDAÇÃO/HOJERONDONIA.
