Cidade é a primeira da Região Norte a implantar projeto que eliminará necessidade de lixeiras nas casas
Nesta sexta-feira, 23 de julho, às 9h30, no estádio municipal Portal da Amazônia, o Ministério do Meio Ambiente entregará oficialmente os 1.500 contentores do projeto “Coleta Seletiva Mecanizada Solidária”, desenvolvido em Vilhena pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), com recursos federais. Vilhena é a primeira cidade da região Norte a implantar o método.
“O projeto vai eliminar a necessidade das lixeiras em frente às residências, acabar com as sacolas espalhadas pelas ruas, agilizar o processo de coleta do lixo, diminuir a mão-de-obra necessária para o serviço e reduzir o mau-cheiro, já que os contentores são vedados. Já compramos 1.500 unidades e continuaremos adquirindo mais para contemplar toda a cidade com o projeto”, explica o prefeito Eduardo Japonês.
Está confirmada a presença do Secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, André França, representando o ministro Joaquim Leite. Também está prevista a presença de diversas autoridades municipais, regionais e estaduais, como o deputado estadual Luizinho Goebel, o governador Marcos Rocha, além de prefeitos e vereadores do Cone Sul.
A secretária municipal de planejamento do Saae, Sueli Magalhães, explica que com este sistema o município terá 40% de sua área coberta com recolhimento mecanizado dos resíduos, através de caminhão preparado. “Isso vai diminuir os custos com a mão de obra responsável por recolher os resíduos em frente às residências, o que nos vai permitir empregar esse recursos nas cooperativas para destinação correta dos resíduos que não vão para o aterro sanitário e também num grande serviço de compostagem”, garante.
De acordo com o diretor geral do Saae, Maciel Wobeto, a implantação do projeto deve gerar 270 empregos adicionais para lidar com a reciclagem e compostagem para atender a cidade nesta primeira fase do projeto, visto que em cada ponto de coleta serão instalados três contentores onde os moradores irão depositar seu lixo de forma separada.
“O município foi dividido em quatro setores e, nesta primeira fase, serão atendidos dois deles, compostos por 27 bairros: Moisés de Freitas, Parque Cidade Jardim I e II, São Jerônimo, Cristo Rei, Bodanese, Marcos Freire, Barão do Melgaço I, II e III, Jardim das Oliveiras, Jardim Primavera, Jardim América, Cidade Verde I, II e III, Centro, 5º Bec, São José, Jardim Universitário, Jardim Social, Cidade Nova, Praças de Vilhena, Santo Antônio e Setor Pioneiro, bem como os residenciais União e Maria Moura”, explica Maciel
A SEPARAÇÃO – Rafael Maziero, secretário municipal de Meio Ambiente, explica que cada morador deverá separar dentro de casa os resíduos a serem depositados nos contentores. “No azul devem ser depositados os resíduos secos recicláveis, como papel, plástico, vidro e metais em geral. No marrom serão colocados resíduos compostáveis orgânicos, como cascas de frutas, verduras, ovos, pó de café usado (incluindo filtros), restos de chá (incluindo saquinhos), ervas de chimarrão/tereré, e semelhantes. Por sua vez, no contentor cinza vão rejeitos, como lixo do banheiro, lenços e fraldas descartáveis, restos de varrição de casa, alimentos e papeis engordurados, bitucas de cigarro e semelhantes. Vamos passar por um processo de reeducação neste quesito e contamos com a colaboração de todos para tornar nossa cidade exemplo no tema”, garante.
Um dos objetivos do projeto é também fazer com que a separação do lixo permita a reciclagem e reaproveitamento da maior parte dos resíduos, de maneira a diminuir em até 50% a quantidade de material a ser destinada para o aterro sanitário, que gera custos à Prefeitura.
RECURSOS FEDERAIS – O projeto é custeado pelo Ministério do Meio Ambiente no valor de R$ 2,9 milhões para os contentores e R$ 900 mil para o veículo especializado, com contrapartida do município e emenda do deputado estadual Ezequiel Neiva para os recuos nas calçadas onde serão colocados os contentores.
Fonte: Semcom
Da redação do hojerondonia
