O delegado Antônio Garcia, responsável pelas investigações sobe a morte do proprietário do Colégio Anglo, Luiz Antônio Dias Santos, 60 anos, executado na manhã desta quinta-feira (29), em frente à escola no centro de Cuiabá, acredita que o assassino tenha estudado a rotina do professor, já que o abordou em um ‘momento de distração’.
Luiz Antônio foi morto por volta das 07h15, quando havia acabado de deixar sua caminhonete Hilux em um estacionamento de carros em frente ao colégio. Ele foi surpreendido pelo assassino quando estava na calçada aguardando para atravessar a Avenida Isaac Póvoas.
Segundo o delegado, o professor era mensalista no estacionamento. “Ele (Luiz Antônio) estacionou como de costume e saiu para atravessar a rua naturalmente. Possivelmente isso foi estudado pelo autor, pois a vítima foi pega em um momento de distração quando observava os veículos para atravessar a rua”.
O suspeito chegou a pé no local e efetuou quatro disparos, dos quais três acertaram a vítima. Após o crime, ele fugiu e acredita-se que tenha recebido suporte de uma moto ou carro em uma das ruas próximas a avenida.
Uma cliente do estacionamento confirmou ao Olhar Direto a rotina do professor ao afirmar que quase todos os dias ‘cruzava’ com Luiz Antônio entre as 7h e 7h30.
Garcia explicou ainda que todas as hipóteses são investigadas, quanto ao crime de homicídio. Ele pontuou que o único litígio que o proprietário do colégio tinha na justiça é quanto à separação de bens, por causa do divórcio.
Da Redação – Julia Munhoz/Olhar Direto.
Fonte/Hojerondonia.com
